quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Alter Bridge e Audioslave – Quando o fim é o recomeço.

Todos nós sabemos que muitas bandas acabam chegando ao seu fim, por diversos motivos. Isso é algo triste, pois muitos fãs ficam a ver navios com seus ídolos se separando, interrompendo carreiras promissoras muitas vezes apenas por incompatibilidades de ideias internas.
Mas existem casos onde a destruição leva a construção, ao renascimento. Nessa situação, podemos citar as bandas Creed e Rage Against the Machine, que acabaram originando Alter Bridge e Audioslave, respectivamente.

  
Creed é uma banda de post-grunge norte-americana formada em 1995 na cidade de Tallahassee, originalmente idealizada pelos amigos Scott Stapp (vocal) e Mark Tremonti (guitarra), tendo Scott Phillips (bateria) e Brian Marshall (contrabaixo). A banda emplacou diversos sucessos nos anos 90 e inicio de 2000, entre eles as mais conhecidas With arrms wide open e, My sacrifice e One Last Breathe. Após a saída de Scott Stap, em junho de 2004, para seguir carreira solo, o que parecia o fim de uma trajetória brilhante deu origem a uma nova banda, nomeada Alter Bridge. O nome se deve em homenagem à uma ponte localizada na cidade de Mark Tremonti, local esse que sua mãe sempre o proibia de ir. O uso do nome foi uma alusão à ir mais longe, em locais antes inalcançáveis, tomar novos rumos.
A banda foi formada a partir da união dos integrantes da formação do Creed, unidos ao ex-vocalista da banda The Maynfield Four, Myles Kennedy, e emplacou musicas excelentes, dentre elas Open your Eyes, In loving Memory Watch Over You.
Com o retorno do Creed às atividades em Abril 2009, esperava-se o fim da banda, mas isso não aconteceu, e os projetos seguiram em paralelo. E 2012 o Creed entrou em hiato novamente, mas o Alter Bridge continua na ativa, e lançou seu último disco em 2013, intitulado Fortress.
Caso parecido aconteceu com a banda Rage Agaisnt the Machine. Formada em 1991, o grupo é composto por Zack de la Rocha (vocal), Tim Commerford (vocalistabaixista e backing vocals), Tom Morello (guitarra) e Brad Wilk (bateria). O RATM, como é conhecido pelos fãs ficu conhecido por suas letras ácidas de protesto, sendo umas das bandas mais polêmicas da década. Sucessos como Guerrilla Radio, Killing in the name off Fuck the Police mostram a mistura de instrumental pesado e vocal inspirado no Rap que levou o RATM ao topo das paradas.



Em Outubro de 2000, o vocalista Zack de la Rocha abandonou a banda para seguir seus projetos pessoais, que incluíram o EP da banda One day as a lion, uma mistura de Rock, Metal, Rap e Punk, mas que não chegou a passar disso: Um único disco com três faixas (diga-se de passagem, excelentes, com destaque para Wild International). Ao mesmo tempo que Zack seguia seu caminho, os demais integrantes do RATM se uniram a Chris Cornell, ex-vocalista do Soundgarden, e formaram o Audioslaveum projeto com uma sonoridade diferente e única, mas mantendo os solos característicos de Tom Morello. A banda lançou três álbuns de sucesso, recebendo três indicações ao Grammy e emplacando sucessos como Like a Stone, Gasoline Show me how to live, e conquistou seu espaço no cenário musical.
Em 2007, Cornell anunciou sua saída da banda, e os demais integrantes anunciaram a reunião do RATM, para um retorno que deveria ser momentâneo, mas terminou por se estender até os dias atuais. Cornell anunciaria também a reunião do Soundgarden mais tarde, em 2010.


Como pudemos ver, as vezes o aparente fim da origem a novos começos, que terminam por nos apresentar novos projetos excelentes, trazendo diversidade para nós fãs. Resta apenas torcer para que mais casos como esse aconteçam no fim de bandas conhecidas, para que tais talentos não se percam e sejam esquecidos. 

Confira algumas músicas dessas bandas.






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