quinta-feira, 9 de junho de 2016

Osso e Ferrugem (DE ROUILLE ET D’OS – 2012)

“Com fraturas na mão, você nunca mais será o mesmo. Em cada luta ou golpe você vai se lembrar, seja cuidadoso. Mas, de vez em quando, a dor vai voltar, como agulhas, como estilhaços de vidro”


Ali é um lutador desempregado que se ver de uma hora para outra com  responsabilidade de  cuidar do filho que mal conhece, um homem (confuso) que não sabe como se relacionar com uma criança de cinco anos, mas que procura ser um bom pai de uma maneira distorcida e verdadeira, Ali resolve ir morar com a irmã a partir daí sua vida começa a melhorar. Em paralelo vemos a vida  Stéphanie uma treinadora de baleias, que é uma pessoa reservada. Ali e Stéphanie se encontram quando Ali trabalha de segurança em uma boate e após uma briga ele ajuda Stéphanie  a ir para casa. Uma tragédia ocorre na vida de Stéphanie  e depois de sua recuperação ela resolve telefonar para Ali, depois disso os dois se tornam amigos e amantes. Ali admira a força que Stéphanie tem para seguir em frente mesmo com todas dificuldades que enfrenta após o acidente de trabalho.


           

Esse filme poderia se um drama cheio de melodrama sobre a superação pela força do amor ( meio Nicholas Sparks, até esperei a morte de um personagem querido), porém foge disso o filme é um drama cru (como assim cru?) ele introduz a dor das tragédias e os relacionamentos de forma tão natural, sem aquele romance adocicado que estamos acostumados a ver nos filmes hollywoodians. O telespectador ver Ali passar de um cara seco e bruto para um cara seco bruto e que tem sentimento, Stéphanie e Ali descobrem que um precisa do outro e que as dificuldades que surgem na vida deles podem se ultrapassadas e menos dolorosas se eles estiverem juntos. Osso e ferrugem  é um romance lento, bonito e agradável, as cores utilizadas pela produção do filme ajudam a dar um ar de calmaria a história desses personagens, mesmo que algumas cenas não remetam a calma. O que não me agradou muito foi apenas uma música na trilha sonoração  (achei sem sentido), mas entendi o que a produção quis alcançar com essa música e com a cena em que ela aparece (música Firework da Katy Perry). O filme tem um enredo bom e personagens fortes que instigam a curiosidade de como a história vai terminar e se perguntar o que vem depois para as personagens.

Marion Cotillard dá um show de interpretação como sempre que gostou dela quando ela interpretou Edit Piaff em Piaff: Um hino ao amor, não irá se decepcionar. 

Osso e e Ferrugem é baseado nos conto "Rocket Ride" e " Rust and Bone" do Rust and Bone de Craig Davivdson.



OBS: TEM NA NETFLIX

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