sábado, 12 de outubro de 2013

Crítica do filme "Oz, Mágico e Poderoso"

Será que só eu dou valor ao dia das crianças por aqui? O que seria dessas crianças sem mim? Mereço um presente por isso :p  
Mas enfim, não poderia deixar de dar a minha contribuição com a lembrança do dia e vou aproveitar o fato de eu ter visto Oz, Mágico e Poderoso (de Sam Raimi) esses dias para dar a minha opinião a respeito. Não foi uma boa escolha para um dia tão feliz (ou não para os que como eu, não ganham mais presentes) como hoje, já que eu tenho mais críticas do que elogios, mas vamos em frente.


A começar, tudo bem que eles tenham tido essa ideia de tomar referências do filme de 39, - mesmo que muitos tenham criticado essa ideia, eu até que me animei muito - mas se iam fazer isso com um clássico tão prestigiado como O Mágico de Oz (embora os direitos autorais só permitam afirmar que foi inspirado apenas nos livros, mesmo estando mais que óbvio as semelhanças com o filme antigo - sem cores enquanto se está em Kansas e colorido em Oz, formato da tela, os efeitos do tornado, a quase idêntica cidade das Esmeraldas, bruxa má do oeste, etc), pelo menos fizessem isso direito. O fato de fazer uma produção com técnicas e cenários do filme mencionado não é o bastante, é preciso ter um roteiro bom que não faça com que os atores e as imagens carreguem o filme praticamente sozinhos, mesmo achando que atores muito bons como James Franco, Mila Kunis, Rachel Weisz e Michelle Willians não deram o melhor de si. 




Eu já previa, como grande apreciadora do filme do Mágico de Oz de 1939, que encontraria alguns defeitos, mas confesso que ainda esperei um pouco mais de generosidade nessa produção em se tratando da história de um grande personagem fictício que carrega, não no quesito de efeitos ou colorido - até porque olhando para esse lado tem até demais, exageradamente colorido, tudo em função de impressionar com o visual -, mas em questão de terem a decência de construírem um roteiro com mais emoção. O que vi foi apenas uma estrutura básica de história que passa da antiga vida do anti-herói, a chegada ao mundo fantástico, uma batalha, a transformação de caráter do anti-herói e da bruxa boazinha e um final feliz, sem muito a acrescentar ou impressionar. A minha opinião para esse descaso todo é a tão comum justificativa de um mero intento de marketing para ganhar dinheiro que sempre está acima dos valores cinematográficos. É claro que todo meio econômico deve se ter o objetivo de ganhar dinheiro, mas dá pra se fazer uma coisa bem feita e ganhar dinheiro também, e até ainda mais se for algo realmente bom. ;)


Mas não vou tirar o mérito que o filme tem em se tratando de toda a produção e preocupação de conseguir fazer um cenário que chega, em alguns aspectos, ser fiel ao antigo filme, e a atuação maravilhosa de alguns atores, e os efeitos lindos que se tem ao longo do filme. Todo tipo de arte deve ser valorizado, levando em conta todos os fatores para ele ser feito. Não acho que futuramente o filme chegue a ser tão renomado quanto o de 39, nem deve ser comparado a altura, mas é apenas a minha opinião e nela eu acho que é um bom filme se for ter como requisito o entretenimento, e como hoje é dia das crianças, nada melhor do que tirar um tempinho para ver um filme em família e desfrutar da história.


Feliz dia das crianças!

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