sábado, 16 de fevereiro de 2013

Where the wild things are



Hoje eu ia falar de outra coisa, mas decidi mudar a minha postagem devido ao apaixonante filme "Onde Vivem os Monstros" que passou no SBT na terça (sim, eu assisti dublado mesmo, porque eu estava louca por esse filme). Logo depois fui imediatamente baixar a trilha sonora do filme (que é tão doce e fofa!). 


Lembro que o livro eu li em dois segundos, porque ele bem curtinho mesmo, para crianças bem pequenas de até 5 anos, cheio de imagens e frases curtas, bem direto, mas não deixando de ser muito bom também (aliás, eu aceito ele de presente). Mas foi o filme (e não se enganem, diferente do livro, este se destina especificamente aos adultos) que me encantou porque ele expôs mais detalhadamente os sete monstros e a interação de Max com eles, as dificuldades etc. que no conto não é tão nítido. Sinceramente, os monstros lembraram a minha família, mais especificamente eu e os meus irmãos, brigando e se entendendo, cada um com sua característica mais dominante. O mais engraçado é que somos em sete (isso mesmo, sete! O passatempo preferido dos meus pais era fazer filhos, haha) e sem dúvida, eu sou o Alexander, porque ninguém nunca me ouve! u.u


"É, essa é nossa família. Às vezes a gente tem um jeito estranho de demonstrar e fazemos coisas estranhas e até podemos magoar as pessoas". - Carol

Mas mais do que tudo, o filme se destaca pelo fato de como o menino se depara com os seus monstros (ou seus sentimentos, como assim eu entendi), é como se fosse uma análise dentro de si e a mensagem é que você deve ser o Rei de si mesmo e dominar esses monstros, mesmo que muitas vezes o rei deixe seu cargo pela pressão imposta, só que não se deve desistir.


"E no caminho, eu posso mostrar o seu reino. Isso tudo é seu! Você é dono desse mundo! Quer dizer, menos daquela árvore. Quer dizer, a árvore é sua, mas o buraco nela não, o buraco é do Ira. Mas tudo no mais no reino é seu. Menos aquela pedra grande. Aquela pedra grande, do lado da pequena. Mas tudo no mais no reino é seu. Quero que seja rei para sempre, Max". - Carol

"Ele é um menino, fingindo que é um lobo, fingindo que é um rei!". - Douglas

No final... Bem, não tem exatamente um final... Ou pelo menos um final feliz como todos esperam. Num filme clichê, o menino só iria embora quando resolvesse o problema de cada um dos monstros e todos seriam felizes para sempre. Mas quando Max deixa a ilha dos monstros, Carol e KW não haviam se entendido ainda (comparo-os como o próprio Max e a mãe dele). Mas é aí que está, o desfecho da história está exatamente em sua volta para casa, no seu reconciliamento com sua mãe, essa era a chave para os monstros se aquietarem. A parte que eu considerei mais intensa foi a despedida, em como é difícil dizer adeus, mesmo que fosse para seus monstros, que ele já lhes tomava amor.



"Não vá, eu posso te devorar de tanto amor!!" - KW

Carol é o monstro que Max mais se identifica, porque é a característica que mais se sobressai nele, a rebeldia causada pela sua solidão. 


"E você entende de solidão?" - Carol. 

Mas todos os outros de certa forma estão presentes nele, como Alexander, que se enquadra no fato de ninguém o entender e as críticas de Judith, e assim sucessivamente. Além de KW que o sentimento materno pelo qual ele sente falta. 


"Eu queria que vocês tivessem mãe". - Max



"Mas ter felicidade nem sempre é o melhor jeito de ser feliz". - Judith

Trailer do filme:


Então é isso aí. Até breve.


AUUUUUUUUUUUUUHHH!!!

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