sábado, 16 de fevereiro de 2013

Percy Jackson x Harry Potter




Há quem diga que a série Percy Jackson é uma cópia um pouco modificada de Harry Potter, as evidências são muitas: A história de um garoto problemático que desconhece suas origens, embarca em uma aventura cheia de magia e mistério junto com um amigo desastrado e que sempre se dá mal e é um pouco medroso (bem parecido com o Rony, só que neste caso é um sátiro invés de um menino) e uma garota inteligente que sempre arruma maneira genial de tirar os amigos da pior (bem parecida com a Hermione, só que neste caso ela não termina com o garoto desastrado e medroso). O lugar em que convivem é cercado de coisas esquisitas envoltas com a magia do lugar. Há alguns objetos envolvidos como a espada de Percy (contracorrente, quando não está na forma de uma caneta), o boné da invisibilidade de Anabeth e a flauta mágica de Glover, assim como os personagens de Harry Potter, que também tem lá seus instrumentos interessantes, além de alguns seres míticos que vão aparecendo no decorrer da história. O diferencial da série é que ela recorre a mitologia grega como cenário. Falando assim até parece que não gosto de Percy Jackson, pelo contrário, adoro ele, mas é uma semelhança curiosa. Apesar de muita gente desagradar dessa grande semelhança entre uma grande série de sucesso que veio antes, eu acho que Rick Riordan soube investir bem com os olimpianos, até porque até agora ninguém teve essa ideia de fazer essa mistura com a mitologia grega e a e realidade e ainda por cima com um desfecho tão bom e coerente. No primeiro livro, “O Ladrão de Raios”, o autor já nos prepara pro que está por vir, apresentando uma série pra crianças e adolescentes, no entanto, cheia de utilidades para adultos que se interessam com o assunto, e funciona. Em “O Mar de Monstros”, não sei exatamente se Riordan não estava tão inspirado ou com preguiça de escrever, é o menor livro de todos e foi o que menos me prendeu, mas ainda acho-o um bom livro por alguns momentos de tensão que ocorrem. Depois a história vai ficando mais interessante, cada livro, com o desenvolvimento da história vai prendendo o leitor e você fica cada vez mais interessado no próximo, e no próximo... até não conseguir mais desgrudar da história. Foi o que aconteceu comigo a partir de “A Maldição do Titã” e os posteriores. Enfim, pra quem ainda não leu, eu aconselho-os a ler. Tem uma linguagem bem clara, devido ser destinada ao público infanto-juvenil e é bem divertida, o protagonista é um tanto irônico e é muito bacana a caracterização dos deuses que o autor faz, cada um com sua própria personalidade inseridas no estilo deles. Alguns vilões são bem evidentes no início, consegui desvendar de imediato quem era e quem não era vilão, no entanto, Rick reverte essa facilidade de reconhecer o vilão já no final, confesso que o espião foi o único que não desconfiei ou mesmo pensei como uma hipótese. Os títulos dos capítulos são bem divertidos, mas o que eu não gostei neles é que alguns meio que dizem de antemão o que irá acontecer, e se você por a cabeça para funcionar conclui de cara o que vem a seguir e isso estraga um pouco a surpresa. Mas quanto ao resto, é muito interessante e merece respeito. Pode não ser boa a altura de Harry Potter, pode ser plágio, mas um dos poucos plágios que me interessou e não é justo ser desmerecida apenas por causa disso, porque ela tem lá suas qualidades.

Por: Simony

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